André Ricardo lançou sua exposição “Da Pintura Necessária” na Fundação Iberê
Conselheira da Fundação Iberê, Dulce Helene Goettems abriu as portas de sua residência para receber amigos e importantes nomes da cena artística, na última sexta-feira (3). A elegante ocasião foi em homenagem ao artista André Ricardo, protagonista da exposição Da Pintura Necessária, que está em cartaz no espaço cultural até 30 de abril. Também participaram do jantar o curador Claudinei Roberto da Silva; a colecionadora Vilma Eid, fundadora da Galeria Estação; e Emilio Kalil, superintendente da Fundação Iberê; entre outros convidados.
— Sempre gostei de arte, sempre estive envolvida com arte, mas nunca tanto quanto agora. Depois que você começa a entrar nesse universo, começa estudar, a querer saber, as coisas vão acontecendo. A gente tem oportunidades maravilhosas, como esses encontros com artistas que a Fundação promove — comenta a anfitriã, colecionadora e artista, que já foi empresária de joias.
Durante o encontro no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, o artista paulistano de 37 anos conversou com o Holofote a respeito das 56 obras que integram a mostra — as pinturas, feitas entre 2019 e 2022, foram produzidas com têmpera ovo, que consiste na mistura do pigmento com gema.
— É uma técnica que foi muito utilizada ao longo da Idade Média, sobretudo em pinturas de igrejas. No Brasil, é bem conhecida pela obra do Alfredo Volpi, que foi um pintor ítalo-brasileiro. Na mostra, há obras grandes e bem pequenas, que caracterizam bastante o meu processo de investigação — comentou.
Para Claudinei Roberto da Silva, uma das características mais marcantes do trabalho de André Ricardo é a disposição que o artista plástico tem para realizar as suas pesquisas.
— Eu tenho o privilégio de acompanhar o trabalho dele desde o tempo em que ele era graduando. Naquele momento, a gente já percebia nele uma vocação extraordinária. Essa é uma técnica que exige muito de quem a realiza, e o resultado que ele tem obtido é, de fato, extraordinário. Mas o André, além disso, tem se aproximado, em seus últimos trabalhos, do universo da arte popular. Enquanto investiga a sua própria história, ele se aproxima de certos elementos da pintura popular, e vai destilá-los, também observando a influência das escolas europeias e norte-americanas — comenta o curador.
Na tarde de sábado (4), uma visita guiada com o artista, aberta ao público, foi realizada na Fundação Iberê. Depois, os visitantes tiveram a oportunidade de participar de um bate-papo com o artista e o curador, mediado por Izis Abreu.
Veja mais fotos do jantar:
Desejo cumprimentar essa brilhante jornalista pelo primor de seus textos, objetivos e informativos. Parabenizá-la pela notável iniciativa de criar o Holofote Social, que cobre um hiato no colunismo social e empresarial. Tudo maravilhoso
muito obrigada pelo carinho e apoio, querido colega! conte sempre comigo e com o Holofote!